Percursos e experiências em ateliê
(1990-1995)
O primeiro ateliê de Stela Barbieri
A trajetória de Stela Barbieri como arte educadora começou cedo, aos 17 anos já era professora da Escola do Sítio em Campinas, mas uma experiência bastante marcante em sua carreira foi o ateliê que abriu em 1990, em São Paulo.
“Eu dividia um imóvel com meu irmão e tinha um cômodo para fazer os meus trabalhos de artes e outro para dar aulas”, conta Stela. “Comecei dando aula para três amigas e depois para um grupo de crianças, que eu mesma buscava e levava em casa”.
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Em 1992, o ateliê de Stela passou a funcionar na Vila Madalena, onde uma cozinha, uma sala e um pátio amplo eram usados para o trabalho com crianças. O número de alunos cresceu e, como Stela já estava lecionando em escolas, precisou contratar uma assistente. “A Urga Maira Cardoso me ajudou muito, fazíamos eventos, exposições dos trabalhos das crianças, sempre com atrações, como narrativas de histórias, apresentações circenses”, lembra.
O próximo passo foi comprar um ateliê. “Nesse novo espaço, tinha uma sala de costura, uma grande sala de ateliê, um quintal onde era feita a marcenaria, sala de música”, conta.
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O número de alunos aumentou ainda mais e Stela chegou a contar com uma equipe com outros cinco professores (Urga Maira Cardoso, Rubão , Ana Penedo, Marcia Moraes, Cris Marques), além dela, e uma assistente geral a Alessandra.
“Chegamos a ter 50 alunos, oferecíamos lanche e a principal ação era o ateliê de percurso, onde as crianças escolhiam que trabalho desenvolver”. Nesse período, artistas, músicos e escritores participaram de ações no ateliê, entre eles, Márcia Pastori, Claudio Cretti, Nuno Ramos, Cynthia Cruttenden, Marina Saleme, Debora Paiva e Marcia Cirne Lima.
O ateliê ainda chegou a oferecer a seu publico, apresentações de historias com Regina Machado, acompanhada pelo musico Fernando Barba.
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Stela afirma que o trabalho nessas oficinas foi um laboratório de possibilidades de investigação do trabalho de educação e arte como criação, sua primeira experiência como gestora e também um período rico, em termos de produção artística e aprimoramento como contadora de histórias. “Além disso, eu me identifico muito com as crianças, gosto de trabalhar com os meninos pequenos, me encanto com a sua curiosidade e perguntas que eles trazem, era um trabalho muito feliz que eu ainda penso em retomar em algum momento”, revela, contando que teve oportunidade de trabalhar em ateliê com crianças, também, recentemente.
“Em janeiro de 2012, no Intituto Tomie Ohtake, crianças de idades diversas participaram de um ateliê onde a proposta de trabalho não foi verbalizada, porque estava no próprio espaço”, descreve. A intenção desses ateliês, ao contrário dos percursos que as crianças realizavam nas ações propostas nas escolas onde Stela começou sua carreira, era que as crianças tivessem uma série de experiências diferentes em um curto espaço de tempo. “Foi um ateliê extremamente sensorial, intenso, as crianças mergulharam nesta experiência”.
“Eu dividia um imóvel com meu irmão e tinha um cômodo para fazer os meus trabalhos de artes e outro para dar aulas”, conta Stela. “Comecei dando aula para três amigas e depois para um grupo de crianças, que eu mesma buscava e levava em casa”.
Em 1992, o ateliê de Stela passou a funcionar na Vila Madalena, onde uma cozinha, uma sala e um pátio amplo eram usados para o trabalho com crianças. O número de alunos cresceu e, como Stela já estava lecionando em escolas, precisou contratar uma assistente. “A Urga Maira Cardoso me ajudou muito, fazíamos eventos, exposições dos trabalhos das crianças, sempre com atrações, como narrativas de histórias, apresentações circenses”, lembra.
O próximo passo foi comprar um ateliê. “Nesse novo espaço, tinha uma sala de costura, uma grande sala de ateliê, um quintal onde era feita a marcenaria, sala de música”, conta.
O número de alunos aumentou ainda mais e Stela chegou a contar com uma equipe com outros cinco professores (Urga Maira Cardoso, Rubão , Ana Penedo, Marcia Moraes, Cris Marques), além dela, e uma assistente geral a Alessandra.
“Chegamos a ter 50 alunos, oferecíamos lanche e a principal ação era o ateliê de percurso, onde as crianças escolhiam que trabalho desenvolver”. Nesse período, artistas, músicos e escritores participaram de ações no ateliê, entre eles, Márcia Pastori, Claudio Cretti, Nuno Ramos, Cynthia Cruttenden, Marina Saleme, Debora Paiva e Marcia Cirne Lima.
O ateliê ainda chegou a oferecer a seu publico, apresentações de historias com Regina Machado, acompanhada pelo musico Fernando Barba.
Stela afirma que o trabalho nessas oficinas foi um laboratório de possibilidades de investigação do trabalho de educação e arte como criação, sua primeira experiência como gestora e também um período rico, em termos de produção artística e aprimoramento como contadora de histórias. “Além disso, eu me identifico muito com as crianças, gosto de trabalhar com os meninos pequenos, me encanto com a sua curiosidade e perguntas que eles trazem, era um trabalho muito feliz que eu ainda penso em retomar em algum momento”, revela, contando que teve oportunidade de trabalhar em ateliê com crianças, também, recentemente.
“Em janeiro de 2012, no Intituto Tomie Ohtake, crianças de idades diversas participaram de um ateliê onde a proposta de trabalho não foi verbalizada, porque estava no próprio espaço”, descreve. A intenção desses ateliês, ao contrário dos percursos que as crianças realizavam nas ações propostas nas escolas onde Stela começou sua carreira, era que as crianças tivessem uma série de experiências diferentes em um curto espaço de tempo. “Foi um ateliê extremamente sensorial, intenso, as crianças mergulharam nesta experiência”.